quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sonho

    Ontem tive um sonho digno de uma longa metragem, que me fez dormir até (muito) mais tarde.

Parte I
    Fui para a praia com o meu irmão. Estávamos os dois tranquilos, quando de repente notamos que a maré enchia a grande velocidade. Pedi-lhe para me ajudar a "desarmar barraca" e a levar as coisas mais para cima, mas o tonto como é costume, ignorou-me. O mar acabou por molhar as toalhas e tudo o resto que apanhou (consegui levantar a mala com os objectos pessoais, graças aos reflexos poderosos que o meu sub-consciente me ofereceu na altura). Ele lá agarrou na mala e nas suas coisas e foi "assentar barraca"  noutro local. Eu como estava chateada com ele (por razões óbvias) decidi ir para outro sitio. Fui para baixo de uma rocha, onde já estavam quase duas dezenas de pessoa, com as toalhas todas alinhadas na horizontal. Coloquei a minha toalha onde consegui, na vertical. Quando precisei da mala, fui buscá-la ao meu irmão. Brigámos mais um bocado e ele acabou por vir contrariado para o mesmo sítio que eu (mas a uns metros de distância). Continuámos a brigar um com outro, até que uma senhora, que lá estava deitada numa toalha, se queixou da gritaria, já para não falar do facto de termos as toalhas na vertical e não como era suposto. Dei razão à senhora, desculpei-me, peguei nas minhas coisas e fui embora.

Parte II
    Estávamos os dois em casa já (mas não a nossa, uma casa de férias não sei onde) e continuávamos a discutir. Para não ter de o aturar, saí de casa e fui até junto da praia. Lembro-me que havia lá um bar, mas eu estava junto ao paredão e acho que não estava a fazer nada. É então que me apaixono por um homem que entretanto conheci, já com os seus 50 anos ou mais, cabelo grisalho (mais para o branco) e aparentava ser uma mistura de Bruce Willis e George Clooney. Começamos a namorar nesse dia.

Parte III
   Os meus pais aparecem no sonho (devem ter vindo ter comigo e com o meu irmão). Não gostam nada da ideia de eu ter um namorado quase da idade deles e proíbem-me de o ver.  Além disso culpam-me do facto de estar chateada com o meu irmão (até nos meus sonhos eu sou sempre a ovelha negra). Eu saí de casa, peguei num carro preto e parto com destino à casa dele. Os meus pais saem de carro atrás de mim e dá-se assim início, a uma corrida do gato e do rato. A certa altura eu, que já tinha um avanço considerável, decidi trocar de carro. Ofereci aquele a um transeunte que por ali passava e peguei num outro carro preto. Os meus pais continuam a seguir o carro que o transeunte sortudo ganhou e eu despistei-os, mas não por muito tempo. Apercebendo-se que  carro que seguiam era conduzido por um homem, os meus pais apercebem-se que foram enganados e voltam para trás à procura do meu rasto. Quando o encontram, eu já estou a chegar à casa do meu amado. Entro na garagem e começo a ver o carro dos meus pais. Começo a rezar para que o portão automático da mesma feche a tempo de eles não me verem. Por sorte isso acontece ( muito resvés Campo de Ourique!). Vou de gatas até à porta da parte de trás da casa e entro. Não está lá ninguém.

Parte IV
    A certa altura já estou com ele em casa. No entanto os meus pais, que já sabem onde ele mora, decidem dirigir-se para lá com um batalhão de pessoas que nunca vi. Uma das paredes da sala era feita só de janelas. Quando olho por uma delas, estão lá eles e os seus carros, a encher a rua e a gritar para eu sair. Eu resisto. Não sei como, os meus pais desistem e voltam para casa. As pessoas que estavam com eles começam a entrar na casa do "Bruce Clooney", põem música, arranjam comida e festejam. Eu e o Bruce juntamo-nos à festa e estamos muito felizes.

Parte V
  Começa um tiroteio. Atiram-se todos para o chão e tentam escapar, mas já há mortos. Olho pela janela e vejo um helicóptero. Ele não pára de atirar na nossa direcção. É então que ouço uma voz "Nós só queremos o «Bruce». Se ele se entregar, nós paramos".
As pessoas ficam à espera que ele se entregue e salve a vida de todos eles, mas ele agarra em mim e leva-me para a cave. Entramos numa sala cheia de estantes, documentos, livros e folhas soltas. Ele diz que se vai entregar e pede-me para queimar aquilo tudo. Conta-me que é um cientista norte-americano que inventou uma bomba super destrutível e por isso as agências secretas andam atrás dele, com medo que a sua arma se torne num problema. Eu começo a chorar, mas aceito a condição. Ele volta para cima, e mal se chega junto à janela é morto por vários tiros. Eu estou sozinha a pegar fogo a todas as provas, impedindo que alguém seja capaz de reproduzir a tal bomba. Estou muito triste por o meu "Bruce Clooney" ter morrido.

Parte VI
   Acordo e oiço a princesa Mél a chegar a casa. Fim

Sem comentários:

Enviar um comentário