quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Jantar da escola

Está imenso frio para trajar mas o importante é...bebida à descrição.

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Óscares 2013

    Com a polémica à volta da Pipoca Mais Doce e a menina demasiado mal vestida na concretização de um sonho, resolvi visitar o blog da acusada. Entre tantos outros temas de interesse dei de caras com estas fotos, ainda em relação às indumentárias dos Óscares:





ESTOU CHOCADA! As crianças hoje em dia vestem-se tão mal :s

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Grândola Vila Morena

"A Portuguesa, como hino nacional e no contexto atual, não apresenta um significado relevante para os portugueses pois não tem nexo expressões como: "Contra os canhões marchar, marchar". Desde o 25 de Abril de 1974 até aos nossos dias, e hoje está presente no sentimento dos portugueses, a musica do Ilustre e Digno Zeca Afonso, Grândola Vila Morena, que do nosso ponto de vista deveria ser o Hino Nacional, uma vez que é necessário estar frequentemente a relembrar quem nos governa, que é o Povo quem mais ordena. Esta musica tem significado e os portugueses de todas as idades cantam sentindo a letra. Por isso vimos por este meio, recolher assinaturas para entregar posteriormente à Assembleia da Republica, esta petição para alteração do Hino Nacional."

Site 'Petição Pública'


    Ora, de forma sucinta, um hino nacional é um símbolo que representa o país e o povo, tal como a bandeira. No nosso caso, "A Portuguesa" é uma marcha que alude ao Ultimato Britânico e a expressão "Contra os canhões marchar, marchar", não se refere a canhões propriamente ditos, mas sim aos Bretões. Os canhões representam metaforicamente tudo aquilo contra ao qual nós portugueses, marchámos e havemos de continuar  a marchar. 

   A música "Grândola Vila Morena" não é um hino. É uma música que fala sobre uma vila alentejana com 15 mil habitantes que tem das melhores babas de camelo que já comi na vida e pouco mais. É uma música de Zeca Afonso, entre tantas outras, mas por acaso foi escolhida por alguns membros do Movimento das Forças Armadas como uma das senhas do 25 de Abril, pela simples razão de que eles precisavam de uma música banal e pouco ou nada óbvia, daí que a primeira senha tenha sido "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho. Se fosse hoje, os militares tomariam posições ao som de Rihanna e iniciariam os movimentos ao ritmo do Gangnam Style. Banal e pouco óbvio. Mesmo o Zeca Afonso é só mais um daqueles que defenderam a liberdade que hoje em dia não é respeitada, não é um herói nem o supra-sumo da musicalidade portuguesa. 

   Portugal tem um milénio de história, para quê resumi-los às azinheiras de Grândola? Que nexo teria uma música como esta enquanto hino? O povo é quem mais ordena porque é ele que vota nos paspalhos que nos governam, graças àqueles que puseram um ponto final no regime ditatorial. Que eu saiba ainda não vivemos numa anarquia.
    E se os espanhóis não se lembrassem de cantar esta música (que foi tocada em Espanha primeiro que em Portugal, tendo sido lá a sua apresentação), haveria algum "patriota" com ideia tão ridícula? Se alguém não se tivesse lembrado de a cantar a um político, haveria alguém a lembrar-se que esta música existia? 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Farinha do Mesmo Saco



"A educação é o fermento do progresso”
Cavaco Silva


    Se o progresso de que o Exmo. Sr. Presidente da República fala se refere a pão, estamos perante um caso grave. Não é possível fazer pão sem fermento. A Educação tem sido das áreas sociais com maiores reduções nas verbas orçamentais nos últimos anos. Este ano foi a mais visada e Portugal encontra-se na lista dos países que menos se preocupam com o "fermento" na Europa. 

   Porém, se o progresso aqui se refere a bolos, já é justificável. Os bolos não ficam maus se cortarmos no fermento, apenas não crescem tanto. Como bom apreciador de bolos (principalmente Bolo-Rei) o nosso Presidente sabe disso. Só é pena que não o diga no sentido em que deve ser dito. Os portugueses devem investir na educação mas há que lhes ser dados os alicerces necessários. Muitos querem e não podem e as palavras deste senhor aqui ganham uma dimensão ambígua. Se o governo aposta cada vez menos no fermento, quer dizer que se importa cada vez menos se o bolo cresce ou não? 





segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tá certo



      Os nossos vizinhos espanhóis chamam de "pisamierdas" às desert boots...

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Oi...

   

 Mais depressa me dirijo a um grupo de pessoas dizendo 

"Ursos!" 

do que

 "Pessoas!"
"Pessoal!" 
"Malta!" 
"Gente"

Acordo Ortográfico I


  Pedro Santana Lopes, nascido e criado em Lisboa, estudou direito e sempre trabalhou dentro desta área e na área da política. Em Janeiro de 1990 assumiu a Secretaria de Estado da Cultura - ao que tudo indica tinha experiência na matéria por ser filho de um "guarda-livros" na Companhia das Lezírias e por ser leitor assíduo do jornal "A Bola". É na qualidade de Secretário de Estado que, nesse mesmo ano, assina o novo Acordo Ortográfico. 

"Agora ‘facto’ é igual a fato (de roupa)"
Santana Lopes

    O AO foi assinado a um Domingo, no dia 16 de Dezembro de 1990. É do conhecimento público que Santana Lopes sempre gostou de saídas nocturnas (tendo já um filho RP numa discoteca em Cascais) e a noite de Sábado para Domingo naquele fim-de-semana pode não ter sido excepção. Ora, facto continua a ser facto e o facto de que, anos mais tarde, o dito cujo venha afirmar que o AO faz sentido dando exemplos explicativos como este, leva-me a querer que nem sequer estava a par daquilo que estava a assinar, ou como também é possível, a ressaca bateu forte naquele dia.

    Mas para Santana Lopes, escrever ambos os substantivos da mesma forma faz todo o sentido, já que também... 

" ‘falta’ (no desporto) é igual a ‘falta’ (de carência)"
Santana Lopes

   Amante de futebol e fervoroso adepto do Sporting Clube de Portugal, do qual foi presidente, o dito cujo certamente sabe que no desporto uma falta é uma carência no cumprimento de uma regra, mas nem por isso deixa de nos maravilhar com este exemplo brilhante.

"E nem vale a pena falar do que os nossos avós tiveram de se habituar, para deixar de escrever ‘pharmácia’, palavra com tantas tradições."
Santana Lopes

   Este advogado de 56 anos acredita ter sido muito complicado para as pessoas que escreviam 'pharmácia' passar a escrever 'farmácia'. Sobretudo tratando-se de uma palavra com tantas tradições e à qual a maioria da população tinha certamente acesso. Felizmente na altura, 76% da população era analfabeta e não teve de passar por esse desafio. Se hoje Portugal tivesse uma percentagem de analfabetismo semelhante, certamente não havia necessidade de justificar o AO.

"Eu não escrevo os meus textos com a nova grafia porque ainda não o decidi fazer."
Santana Lopes

    Isto porque Santana Lopes defende a liberdade individual de cada um, no que diz respeito a 'adotar' ou não adoptar o acordo, o que faz todo o sentido. É nos dado aqui um exemplo de humildade como já pouco vemos hoje em dia. 


"A este propósito, Cavaco Silva foi peremptório: em seu entender, o Acordo Ortográfico era essencial para que, no século XXI, o português falado em Portugal não ficasse com um estatuto equivalente ao do latim. "
Santana Lopes

    Isto porque em pleno século XXI, o chamado Português Europeu é falado por uns míseros 60 milhões de pessoas (somente mais 60 milhões que os falantes nativos de Latim). Por este andar, pobres dos Gregos que têm a sua língua falada por menos de metade das pessoas. E por que não adoptarmos o inglês como língua oficial? Ou o mandarim? Não nos teríamos de preocupar com isto nos próximos tempos certamente.


"Nem todos os Estados-membros da CPLP ratificaram ainda o Acordo? Pois não. Mas entre os que já o fizeram encontra-se o país que se previa viesse a ter mais resistências: exactamente o Brasil. "
Santana Lopes


    Aquele país que agora adiou a sua obrigatoriedade por mais uns anos? Sim, mas Santana Lopes tem razão. A Língua Portuguesa, nascida e criada em Portugal e mais tarde em mais 8 países e um número incontável de regiões, deve ter como marco de referência um único país, de preferência o único que tem uma variedade diferente da língua. Vamos todos "pagar pau" aos nossos 'irmãos', pode ser que ganhemos alguma coisa com isso.

"Temos de estar orgulhosos por falarmos a mesma língua — que é a língua oficial de centenas de milhões de pessoas, tendo estado uma escassa mão-cheia de milhões na origem dessa epopeia cultural."
Santana Lopes


    Escassa mão-cheia essa que agora tem de ser submissa num acordo desta categoria. Tenhamos orgulho disto! Se falamos todos a mesma língua, será o AO assim tão necessário?

"A língua portuguesa continuará a ser a ‘língua de Camões’, mas também a de todos os outros poetas que se exprimiram, exprimem e exprimirão em português."
Santana Lopes


    Fico mais descansada. Já começava a pensar que a Língua Portuguesa se iria tornar na "língua de Carlos Drummond de Andrade e Cia".





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Elizabeth McGovern's Lisbon

The Downton Abbey actress Elizabeth McGovern on the 'magical' allure of Lisbon, the Portuguese capital.


Why Lisbon
It’s a magical kind of place that I find as beautiful as Paris but not so jaded and well-trodden. There’s a freshness about the colours of the city, and a freshness about the people, who are incredibly warm and welcoming. And I like its lack of pretension. I think it’s the perfect city for a short spring break.
Anything special I should pack? 
It’s hilly so leave your heels at home. It’s a lot warmer than the UK but if you’re going in the spring I’d still take a coat and a waterproof.

What’s the first thing you do? 
I like to go for a walk around the historic city centre and then stroll down to the harbour. The other district I’m particularly fond of is the area around the 500-year-old turreted Torre de Belém, one of Lisbon’s most recognisable landmarks. The Padrão dos Descobrimentos is nearby.

Fonte: http://www.telegraph.co.uk/travel



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013